Guadalupe seguiu correndo para casa, entrou no quarto e deitou-se na cama pesando na proposta que ele a fez.
– O que aconteceu filha? Onde está aquele homem, já foi embora? Te fez alguma coisa não foi? Eu não devia ter deixado que saísse juntos! – Lamenta Ester tocando na coxa da filha que deitada de lado deixava as lágrimas rolarem.
– Ele queria se juntar comigo e que eu fosse com ele para casa, dizendo que viveríamos como irmãos. Acha mesmo que eu sou uma caipira burra, além de cega!
– Sem se casar, como uma mulher desonrada? Esse homem é mesmo um doente! – respondeu Ester.
– Eu disse a ele que não, insistiu e ele então Dom Andreas me pediu em casamento.
– E você aceitou ser esposa dele? – Perguntou Ester ofegante e temendo a resposta.
– Pedi um tempo para pensar melhor em tudo.
– Acha que ele gosta de você de verdade? Mesmo depois de uma proposta asquerosa como essa?
– Sei que está nos ouvindo papai...
– Me desculpem, mas não gosto desse homem e não pude me abster de ouvir o que di