Quando abriu os olhos, não reconheceu nada ao seu redor; a rua estava deserta e a luz fraca do dia começava a se infiltrar por todo o lugar. Sentiu um cheiro forte e percebeu que alguém estava em pé em frente a uma fogueira, pleno luz do dia. Ergueu seu focinho para farejar o ambiente. A fumaça cheirava deliciosamente a carne cozinhando sobre a brasa. Imediatamente sua boca começou a salivar incontrolavelmente. Quem diria que sua primeira sensação seria a de estar faminto?
A figura encapuzada parou de atiçar o fogo com um pedaço de madeira, virou-se e dirigiu-se a ele com passos descontraídos para observá-lo de cima. Não conseguia reconhecer quem era. A conhecia? Quem sabe! Ele nem sequer sabia quem ele próprio era. A única coisa que conseguiu notar foi que aquela pessoa sorria calorosamente para ele enquanto afastava um pouco o capuz, só para que pudesse ver melhor seu rosto.
O rosto dela não lhe parecia familiar de forma alguma. Era pálido, com bochechas e lábios rosados, algumas s