Sorin decidiu estacionar seu carro na garagem para ter mais privacidade, mas, sendo um estacionamento comum usado por todos os vizinhos, naquela sexta-feira à noite, havia alguns vizinhos conversando, talvez sobre fofocas diversas, pois não pareciam ter pressa de sair dali.
– Descemos agora? – perguntou Megara, mas Sorin negou com a cabeça e com a testa franzida – É que... Acho que ela vai acordar – sussurrou a médium.
O sangue de Sorin começou a ferver de desespero por se sentir impotente, e ele desejou com todas as suas forças que Ileana não gritasse ou algo do tipo. Ele olhou para trás e, de fato, o saco estava se mexendo, ou melhor, a garota estava se mexendo.
– Oi, senhora... – sussurrou Sorin, mas foi interrompido por Megara.
– Senhora? Senhorita ou apenas Megara, mais respeito – reclamou muito ofendida.
Sorin revirou os olhos e suspirou de frustração. Ele não sabia de onde tirar mais paciência para lidar com as tolices de Megara.
– Apenas escute, tenho uma ideia, não posso expl