O silêncio que ficou após a saída brusca de Mason ainda pairava no ar como uma sombra. Cassie recolhia os pratos da mesa com mãos cuidadosas, tentando não deixar transparecer a dor latejante que crescia dentro dela. Bart, sempre prestativo, juntava os copos e levava para a pia, enquanto Uriel organizava os talheres. Ninguém dizia nada — como se todos ainda estivessem processando a explosão de Mason.
Cassie mordia o interior da bochecha, lutando contra a sensação de humilhação. As palavras dele ecoavam em sua mente como facas, todas elas e cada olhar com desgosto que ele lhe dava desde que Cassie chegou. Doía porque era injusto, doía porque vinha de alguém que ela, por mais que não admitisse em voz alta, queria que a visse de outra forma.
Ela mergulhou as mãos na água morna da pia, esfregando um prato com mais força do que precisava.
— Deixe que eu faço essa parte, Cassie — disse Bart suavemente, tirando o prato de sua mão. — Você já ajudou bastante.
— Não, está tudo bem — ela responde