Elisabete
Desde aquele dia, Henrique estava muito estranho. Quando me deixou em casa ele estava de bom humor, até beijou o meu rosto antes que eu saísse.
Ficar perto dele era difícil, mas eu tentava ignorar as sensações estranhas e boas, o problema era que após conversarmos e daquele beijo ardente, tudo ficou mais complicado, não o desejar estava ficando impossível.
Acordei cedo na segunda, mesmo sendo um dos piores dias, pois, tínhamos que suportar a ressaca do fim de semana.
Assim que saí na portaria, avistei o chefe que estava encostado no capô do carro à minha espera. Eu ainda não conseguia entender como esse homem podia ser tão lindo. Era como se ele sugasse a beleza das coisas só para o seu benefício.
— Bom dia. — falei quando já estava em sua frente.
O homem me avaliou de cima a baixo e finalmente sorriu para mim. Odiava constatar que Henrique podia fazer com que meu corpo se tornasse água quando fazia qualquer coisa a