Acordei na manhã seguinte com uma leve dor de cabeça, resultado do vinho da noite anterior. Levantei e fui para a cozinha, encontrando Joyce já de pé, com um sorriso malicioso no rosto.
— Bom dia, dorminhoca. — Ela disse, colocando uma xícara de café na minha frente.
— Bom dia. — Respondi, pegando a xícara. — Você está muito animada para quem também tomou todo aquele vinho.
— Ah, eu sou imbatível, querida. — Ela disse piscando.
MaFê apareceu na cozinha, esfregando os olhos e com um sorriso sonolento.
— Bom dia, mamãe. Bom dia, Dinda.
— Bom dia, princesa. — A puxei
para um abraço. — Dormiu bem?
— ‘Domi.’ Sonhei com o tio Jo e com você, mamãe. Vocês ‘tavam’ me vendo ‘faze’ um gol.
— Que sonho bonito, filha. — Respondi, sorrindo para ela.
— E eu não estava lá? — Joyce perguntou.
— Sim, você e o dindo.
MaFê sentou para tomar o café da manhã e peguei o celular procurando escolinhas de futebol acessíveis, mas quando eu falei com minha filha ela disse que quer muito treinar na escol