Rio de Janeiro, 2016
— An, a Priscilla anda tão estranha, acho que ela está com inveja do seu casamento.
— Priscilla não precisa ter inveja de nada, ela é linda e pode ter o homem que quiser. — Joyce olhou para mim e balançou a cabeça.
— Quando você vai parar de acreditar nas pessoas? A inveja dela é visível, sério que você não percebe isso?
Neguei, e minha amiga soltou uma lufada de ar dizendo que eu ainda me daria muito mal pela minha inocência, e eu disse a ela que não sou tão inocente assim, só que prefiro acreditar na bondade humana.
Ramón chegou, e minha amiga se retirou, dizendo que não gosta do meu marido. O que ela não entende é que ele cuida de mim como nunca fui cuidada antes e, por causa dele, poderei ter uma família feliz.
— Oi, amor. O jantar está pronto? — Ele perguntou e eu disse que sim. — Então coloca comida pra mim porque estou com fome.
Fiz o que ele pediu, e depois de comer ele me pediu para levar o prato dele para a cozinha e lhe entregar uma cerveja.
— Por que