Anthonella Fagundes
Depois que Ramón e Priscila foram embora, entrei em casa e me encostei na porta, sentindo a tensão e a raiva ainda pulsando no meu corpo. Joyce veio até mim com uma expressão preocupada.
— Amiga, você está bem? – Ela perguntou, segurando minhas mãos.
— Vou ficar, Joy. Não sei o que ele quer, mas não vou deixar que machuque a MaFê. – Respondi, determinada.
Maria Fernanda estava na sala, alheia ao que havia acontecido. Fui até ela, sentei no chão e a abracei, tentando acalmar meus próprios nervos.
— Tudo bem, mamãe? – Ela perguntou, sentindo minha preocupação.
— Sim, meu amor. Tudo bem. – Disse, acariciando seu cabelo. – Vamos brincar um pouco, que tal?
— A gente não ia no shopping?
— Sim, mas a mamãe acha melhor ficarmos aqui.
— Não acho justo, An. Você se programou para sair com a Fê e agora vai ter que ficar em casa, tudo por causa dos filhos da puta.
— Joy. – Fiz para ela lembrar que minha filha estava na sala.
— Desculpa, amiga, é que fico muito puta com es