No dia seguinte, Hande arrumou os filhos: Vicente, com uma fantasia do homem aranha que foi presente de Carla para o sobrinho e para a Graziela, que era a garotinha favorita de Carla, estava vestida com um vestido azul rodado estampado com nuvens e um laço azul nos cabelos loiros e cacheados.

— Vocês já sabem o que tem de fazer não é? — Hande perguntou aos filhos, assim que parou o carro em frente ao estúdio de dança.

— Sim, mamãe! Abraçar a tia Carla, dizer que sentimos saudades e que você não queria dizer coisas feias pra ela. — Graziela era única a prestar atenção ao que a mãe dizia, seu irmão gêmeo estava entretido com os joguinhos do celular.

Saíram do carro e Hande os deixou na recepção, antes mesmo de perguntar se Carla estava ou não no estúdio.

As crianças foram subindo as escadas, correndo, bateram na porta do camarim que a Tia usava para descansar e por sorte, a porta foi aberta por ela mesma.

— Surpresa, Tia Cá! — Os dois pularam em cima dela.

Carla não queria fala