- Senhor Dave, sente-se, por favor. – Killian pediu, oferecendo uma parte da cama para que meu pai sentasse.
- Estou bem de pé. – Ele disse, agitado.
- Pai, sente-se... A história é... Longa.
- Longa? Você teve um filho e não contou nada a ninguém? Onde está a criança? O que Vanessa tem a ver com isto?
Respirei fundo e comecei:
- Tudo aconteceu numa tarde de sábado... Enquanto eu andava por uma rua secundária da cidade, que dava acesso à cachoeira...
Não contei a história nos mínimos detalhes... Porque ele não precisava passar por toda aquela dor que eu sabia que meu pai sentiria. E também porque eu não queria voltar naquele dia, relembrando cada pormenor que tentei esquecer com duas sessões semanais de terapia, sendo que ainda tinham resquícios dentro da minha mente.
- Quem foi? – Aquel