Já fazia mais de cinco horas que eu estava de joelhos, orando e implorando a Deus por perdão e força.
- Não acha que já ficou tempo suficiente aí, meu filho? – Perguntou pai José, tirando-me do fervor com que eu orava.
Levantei a cabeça e abri os olhos, observando-o ao meu lado:
- Pai, eu acho que preciso conversar com alguém.
Ele sorriu, daquela forma gentil e que fazia com que todos os problemas parecessem pequenos diante de sua tranquilidade:
- Isto será como seu pai e amigo ou deseja fazer em forma de confissão?
Eu ri:
- Por que em forma de confissão se sei que não falaria a ninguém sobre o que lhe conto? É a pessoa em quem mais confio no mundo todo. E o único que conhece todos os meus segredos.
Ele sentou-se ao meu lado, no degrau do altar:
- O que tanto o aflige, Killian? Faz muitos anos que n&atild