Fiquei sem ação, olhando para meu pai, certa de que era uma brincadeira de muito mal gosto. Ele olhou no relógio:
- O tempo está passando, Danna. Quanto mais demorar, menos tempo terá para pensar no que levar.
- Eu... Sei que isto não é verdade... É uma brincadeira! Quer ver como reagirei ou o que botarei na mala, não é mesmo? Faz parte da terapia... Tipo, o que é mais importante para mim? Pois saiba que... Você não cabe na mala, papai. Então... Não posso botar nelas o que tenho de mais importante. – Falei com doçura, tentando convencê-lo a mudar de ideia.
- Não faz parte da terapia, Danna. Faz parte do que eu desejo para você a partir de agora: responsabilidade e juízo. E pode achar que o que lhe direi é ridículo, mas é o melhor presente que eu poderia lhe dar de aniversário.
- Danna, p