Optei por não avisar meu pai de minha chegada. Para quem tinha suportado um ônibus por horas conversando com uma mulher que mal conhecia e que do dia para a noite pareceu se tornar minha melhor amiga, um táxi não era nada.
Assim que cheguei em casa, deixada pelo táxi na entrada, observando a muralha gigantesca que protegia a propriedade, meu coração acelerou. Era uma sensação estranha, de voltar para um lugar que eu já conhecia e ao mesmo tempo não era o meu lar. Senti algo entre felicidade e tristeza, sentimento dúbios, como eu.
Apertei o interfone e ouvi a voz do vigilante:
- Residência da família Dave. O que deseja?
- Oi… Sou eu, Danna - avisei - Quero entrar.
Acenei em frente à câmera, certa de que ele não estava prestando atenção quando apertei o interfone e se fosse há algum tempo atrás mandari