Eu entrei no jornal, Osvaldo estava lá, com seu nariz em pé, ele administrava o jornal há anos, eu não admitirei que ele faça com Helena o que fez comigo, por meses após eu ir embora ele criou calúnias e mentiras, mas com Helena seria diferente, eu mesmo o pararia se necessário.
— Como posso te ajudar? — Uma mocinha simpática pergunta.
— Quero falar com seu chefe. — Eu olhei para a mesa do cretino que fingiu não me ver.
—Eu lamento, o senhor Osvaldo não está recebendo visitas. — Ela falou dando um breve sorriso.
— Eu o estou vendo daqui. — Ele não me escaparia.
— Ele não está recebendo visita…
Não deixei ela terminar a frase fui andando em direção a ele, que estava fingindo ler algo, eu parei de frente a sua mesa, seus olhos negros, ele era um homem de no minimo uns 70 anos, se pensa que a essa altura o bom senso já tenha chegado, mas no caso dele não.
— Como ousa acusar minha irmã de roubo? — Falei mostrando o jornal. — Com que intuito difama uma adolecente?
— Quer se sentar