Covarde-era isso que Marcos era, lógico que não queria seu nome e o da sua empresa-associado ao meu nome, a empresa de Marcos era uma construtora muito bem estabelecida, eu compreendia que não deviam ter escândalos envolvendo seu nome. Mas mesmo assim me dei o direito de odiá-lo por isso, porque eu queria que ele ficasse, porque apesar de tudo me sentia segura com ele ali.
— Tudo bem, agradeço por ter vindo. — Ele me olhou por um instante.
— Jorge pode me ligar, caso algo mude?
— Cuidarei dela, não se preocupe. — Jorge fala abrindo um largo sorriso.
— Liz irei conversar com seus pais. — Marcos fala arrumando o paletó. — Tente não fazer nada escandaloso até a chegada do advogado.
Eu apenas revirei os olhos, estava faminta e cansada, não estava nenhum pouco afim das gracinhas de Marcos. E não demorou muito para o meu pai entrar, ele me encara com seu olhar de clara decepção, minha mãe se aproxima de maneira preocupada.
— Como está? Alguém te deu algo para comer? Helena diss