O carro parou de frente a minha casa, senti um friozinho no estômago Luan me olhou.
— Eu não venho aqui há muito tempo. — Ele fala olhando a aconchegante casa, meus pais não tinha muito dinheiro, mas sempre vivemos bem, nossa casa é bem localizada, minha mãe tinha mantido o pequeno jardim na frente, o portão era de madeira e pintado de branco, havia um corredor de pedras até a entrada, na varanda dois balanços.
— Eu sinto tanta falta daqui. — Ele sorri.
— O porque não voltou antes? — Ele perguntou de súbito, parecia uma acusação.
— Eu estava com medo. — Eu sou covarde, eu fui covarde antes tô sendo covarde agora, minha mãe tem razão.
— Não tem mais?
— Sim, mas eu estava sozinha lá, e aqui apesar de tudo eu sei que tem quem me ama, eu me sentia tão pequena lá, aqui eu era brilhante, todos me diziam isso, que era incrível e eu acreditei que poderia ser assim em qualquer lugar. — Eu levantei a cabeça e respirei fundo, não ia chorar.
— Não culpe os outros.
— Também acha que e