Damon ainda estava ferido quando voltou para casa. O curandeiro fizera o possível, mas seu corpo estava longe de estar recuperado. Quando ele se deitou no sofá, tentando encontrar uma posição menos dolorosa, Eve se aproximou, cruzando os braços.
— Por que não vai dormir na cama?
Damon ergueu os olhos para ela, confuso.
— Porque você não me quer lá.
A resposta a atingiu como uma lâmina afiada. Ela engoliu em seco, tentando ignorar o aperto no peito.
— Você está ferido.
— E você está grávida.
Ela cerrou os punhos, tentando manter a paciência.
— Damon, estou falando sério. Você precisa de um lugar confortável para dormir, senão nunca vai se recuperar. Vá para a cama. Eu durmo aqui.
Damon soltou uma risada curta, sem humor.
— De jeito nenhum. Você está grávida, Eve. Você não vai dormir nesse sofá desconfortável enquanto eu ocupo a cama.
— Eu ainda posso dormir no sofá…
— Não. — A palavra veio firme, definitiva. — Eu vou continuar aqui.
Ela revirou os olhos, impaciente. O homem era mais te