Collin*
Eve puxou Collin para trás de uma árvore grossa, ambas ofegantes, seus corpos pressionados contra a casca áspera. Os gritos ecoavam cada vez mais altos, misturados ao som de madeira se partindo e ao cheiro de fumaça.
Collin sentia o coração martelar dentro do peito, tão forte que parecia prestes a saltar pela boca. Ela virou-se para Eve, seus olhos arregalados pelo pavor.
— Onde estão os outros batedores? — sussurrou, a voz quase inaudível em meio ao caos.
Eve olhou ao redor rapidamente, os punhos cerrados.
— Eu não sei. Devem estar se preparando para o combate.
Collin engoliu em seco. Seu estômago se revirava.
— Eve... Eles morreram.
A outra garota congelou, os músculos tensos como se tivessem sido esculpidos em pedra.
— Não! — respondeu entre dentes. — Não diga isso. Eles não morreram!
Collin sentiu as lágrimas molharem seu rosto, mas nem percebeu quando começaram a cair.
— Eles vão matar todos nós.
Antes que o desespero a dominasse por completo, Eve segurou seus ombros com