Alade não esperou que entrassem no quarto para acordá-la como nos dias anteriores. Ela estava Firme. Pronta. O corpo tensionado como o de uma caçadora prestes a atacar.
Quando a porta rangeu, revelando a figura esguia da vampira, ela pareceu surpresa ao vê-la ali.
— Que bonitinha... resolveu obedecer? — murmurou com desdém, o canto da boca se erguendo num sorriso torto.
Alade apenas caminhou em sua direção com passos calculados.
— Para onde vamos? — perguntou, passando por ela sem hesitar.
Heleana arqueou as sobrancelhas e a seguiu pelos corredores escuros.
Alade a fitava de lado, de cima a baixo. O plano já fervilhava em sua mente, crescendo com cada batida de seu coração.
— Como é o seu nome? — indagou com a voz baixa, mas afiada.
Ela estreitou os olhos.
— Por que está interessada?
— Seria mais fácil se eu soubesse seu nome. Assim não vejo você apenas como um monstro sugador de sangue.
A gargalhada que saiu dos lábios da vampira foi seca, zombeteira.
— Que hilário... um lupino fal