Sobressaltada, Alade se levantou da cama num impulso, o coração martelando contra o peito como se fosse explodir. Agarrou o cobertor com desespero, cobrindo o corpo nu enquanto os olhos arregalados buscavam compreender o pesadelo em que acordara. Mas não era um pesadelo. Era real.
A serviçal estava parada, estática, no centro do quarto. A bandeja escorregando das mãos e se estatelando no chão com um estrondo metálico. O som ecoou pelas paredes como um alarme.
— Por favor... não fale nada sobre isso pra ninguém. Foi um mal-entendido — sussurrou Alade, sem fôlego, sem forças. A voz soando tão fraca quanto sua convicção.
A moça arregalou os olhos, assustada, mas assentiu em silêncio, e escapou pela porta como se fugisse de um campo de batalha. Assim que saiu, Alade trancou a porta com mãos trêmulas. Ficou ali parada, sem ar, com o cobertor pressionado contra o corpo como uma armadura inútil.
Quando se virou, ele já estava sentado na cama, despido, com os cabelos loiros bagunçados e os ol