Quando pousamos, já passa das três horas da manhã e, apesar de ser um horário que eu adoro voar, por ter poucos paparazzi no meio do caminho, acabo me sentindo um pouco claustrofóbica quando saímos da área das esteiras. Camila passa um braço sobre o meu ombro com força e passamos despercebidas pelas inúmeras lentes.
— Passa reto e não olha para ninguém diretamente. — ela sussurra em meu ouvido, e eu faço o que ela manda, abaixando a cabeça.
Assim que entramos no carro, solto um suspiro audível.
— Como não nos reconheceram?
— Eles sempre esperam uma Lia Reed colorida, excêntrica, cheia de brilho e glamour. Você, toda de preto, passa despercebida. — ela abre um sorriso, muito satisfeita com ela mesma.
— Ok, bem que eu estranhei sua escolha horrenda para roupas, mas não passou pe