As coisas são sempre mais fáceis no planejamento do que na execução. Isso é um fato inegável e de conhecimento geral, e estou aqui, parado diante dessa droga de barraca, encarando frustrado uma pelúcia idiota e gigante, enquanto as minhas duas testemunhas gargalham sem parar, rindo da minha cara, para comprovar totalmente essa teoria dos infernos.
O meu plano é claro: provar à Lia Reed que estou duzentos porcento na dela e que a sua maluquice realmente me conquistou e me transformou em um sujeito totalmente rendido e sem nenhum senso. Só isso explica eu estar aqui, na companhia de ninguém menos do que uma modelo e atriz internacional, que apesar da fama de marrenta e de sua expressão sempre fechada, parece prestes a cair no chão de tanto rir da minha última tentativa de conseguir acertar a porra do alvo e levar aquele ser horroroso e espalhafatoso, o bulldog de pelúcia, pa