Fecho a porta e chego ao seu lado em tempo recorde, colocando sua mão na minha. Ele não se sente muito confortável, mas também não protesta como achei que faria, o que faz com que eu abra um sorriso enorme.
Ah, marido, você é tão lindo. E está cedendo, sem nem perceber…
— Para de me olhar assim — diz sério, me levando em direção ao píer.
— Assim como? — me faço de desentendida.
— Como se eu fosse um cheeseburger e você não comesse há dias.
— Quase acertou! — respondo, abrindo um sorriso sugestivo — mas, está mais para meses.
Ian engasga com a minha resposta e eu gargalho alto, fazendo com que algumas pessoas olhem em nossa direção. Me encolho para mais perto dele, que percebe o meu desconforto e me leva para o outro lado.