Vejo de longe ele parar o seu carro ao lado do verde chamativo, também esportivo, e começar a acelerar. A garota de programa fica no meio dos dois, e a platéia parece em êxtase enquanto ela balança o maldito paninho vermelho.
Eu só sei mentalizar para o Santo Ayrton Senna abençoar o marido, e ele ganhar essa merda. Porque, pelo que eu entendi, se ele ganhar, fica quite dessa dívida. Mas se ele perder, estaremos a pé, porque o adversário ganha a Roxy. Os carros são os prêmios. Mas, muito mais do que isso, imploro mentalmente para que ele não bata o carro, não capote e que eu não fique viúva tão cedo. Não consigo suportar a ideia de perder qualquer pessoa dessa mesma forma novamente. Já basta papai.
Quando o paninho vai ao chão, os carros voam em alta velocidade e somem de vista, levantando poeira e me deixando de queixo ca&iacut