Gustavo Lira
Meu filho é lindo. Tem os olhos da Vanessa, mas no resto ele se parece comigo. Ele veio para o meu colo e o abracei com todo o carinho que pude dar naquele momento que era só nosso. Vê-lo me chamar de papai me encheu de felicidade; queria poder mantê-lo em meus braços para sempre.
Enquanto brincávamos, percebi que Vanessa conversava com Hector até que, novamente, ela ficou tonta. Já sabia: eram memórias vindo à tona. Fiquei ao seu lado até que se sentisse melhor, para que eles pudessem ter a conversa de que precisavam.
Surpreendi-me ao perceber que o grande perseguidor, na verdade, era apenas um pai em busca da verdade e de sua filha. Olhando para eles dois juntos, e até para o Guilherme era possível notar semelhanças entre os três. Com tudo resolvido, deixei Vanessa à vontade para conversar com sua babá e fui falar com meu cunhado, que talvez fosse o sogro e pai dela. Só acreditaria na história quando um teste de DNA confirmasse a verdade.
— Finalmente consigo ver minha