Carolina Alcântara Al-Makki
Respiro fundo antes de entrar no quarto de meu sogro Salim, estava triste em ver como a velhice estava maltratando a sua saúde. Meus maridos estavam tristes, vendo como o homem que os incentivou a se tornarem irmãos e não rivais em nossa tríade. Ele os instruiu com a própria vivência como trabalhar os conflitos. Meu sogro é o responsável por Bruno e Hassan se tornarem irmãos, de modo que eles estavam unidos para priorizar as minhas necessidades.
Sabíamos que, quando Salim finalmente teve alta do hospital, foi apenas para poder partir rodeado pela família, entre todos os que ele ama. Entro no quarto e vejo que as enfermeiras estavam próximas ao seu leito. Ao me verem, elas se afastam e fazem uma reverência.
Me aproximo do leito e baixo a grade para poder ficar ainda mais perto do Sheik e do meu sogro, que venho cuidando como se fosse o pai que nunca tive por perto.
— Bom dia, babi! — Seus olhos se abrem e param de passar o masbaha entre seus dedos.
— Bom dia,