Ruslan de Luca
O quarto de hospital ficou silencioso desde que Paola saiu. O clima tinha ficado pesado, como se sua ausência tivesse sugado toda a leveza do ambiente. Mal conseguia olhar para a minha cunhada, assim como ela parecia agora deslocada com tudo.
Paulina estava em sua poltrona com a cabeça tombada para trás e a via olhando para o soro conectado ao seu braço, parecia contar cada gota que entrava em seu braço, além de perceber que ela estava claramente chateada com o que houve aqui dentro.
— Ela nem sequer tentou entender o que eu estava dizendo — murmura, irritada.
Solto um suspiro e passo a mão pelo rosto, exausto.
— Paulina, você tem ideia do que disse para ela? Você basicamente jogou na cara dela que não acredita que vai se curar. — Digo irritado.
Ela cruza os braços e solta uma risada sem humor.
— E você acha que eu deveria acreditar? — fala e assim como a minha garota me irrito com a postura da minha cunhada.
O que faz a minha mandíbula se tencionar. Fecho os olhos e re