Laís Alcântara
Estou confiando cegamente no homem por quem me apaixonei desde menina e nem sabia o sentimento que tinha ainda por ele.
— Acho que agora é a sua vez. — Digo, ficando em pé, espero que ele se erga também do chão, onde ele deixou a minha meia caída.
— Quer brincar também? — Ele parece se divertir com isso, na verdade, quero apenas me distrair do que está para acontecer.
— Talvez… — Digo com meus olhos e dedos nos botões da sua camisa.
Ele ergue meu rosto com seus dedos e, com a outra mão, prende meus pulsos em seu peitoral cheio de músculos e alguns pêlos escuros, dando um certo charme, o que me deixava ainda mais cheia de desejo.
— Se estiver nervosa, não precisamos fazer isso. — Seus olhos estavam em um tom diferente de azul, podia ver que ele quase implorava que não mudasse de ideia.
— Te quero, mas… — Não sei o que dizer, quero que ele faça com que o que sinto pare de me incomodar. — Apenas faça isso parar, chega a doer.
— Está tão insuportável assim? — Ele me pergunt