Paola Vega
Deitar ao lado dele parecia um erro. Um erro tentador, perigoso e inevitável. Meu corpo inteiro gritava para manter distância e não entendia que confusão era essa dentro de mim. Porque, ao mesmo tempo, algo dentro de mim implorava pela proximidade a mesma que desejei dentro daquele elevador. Ansiava pelo calor que Ruslan emana e não estou falando da febre que parece que estava finalmente cedendo.
Ele me observa com aquele olhar cristalino e via o quanto estava sendo perspicaz, um meio sorriso brincava em seus lábios enquanto seus dedos tocavam em minha pele nua. Sabia que ele sentia a minha hesitação, assim como o meu nervosismo que me deixou mudo.
— Está tudo bem, Paola… — sua voz é baixa e rouca.
Sinto um arrepio diferente subindo por minha espinha ao ouvir em sua voz o ressoar do meu nome. Tinha algo diferente que ainda não entendi o que era, mas estava extremamente curiosa para saber o que tenho a descobrir ao lado dele.
Sua mão sobe por minha cintura, um toque sutil qu