Paola Vega
Posso sentir grande parte da água que deveria estar sob a sua cabeça bater contra as suas costas enquanto ele ainda beijava meus lábios como se estivesse saboreando algo delicioso. Mas não nego que o beijar é tão atrativo do que comer a melhor fruta que já experimentei.
Seus lábios estavam quentes devido à febre que não queria cessar, minha mão deslizava pelas cicatrizes em seu abdome e a curiosidade estava me consumindo para saber o que houve com ele. Mas não conseguia me afastar de seus lábios, meu corpo ansiava por ele, podia sentir algo como se me apertasse por dentro e que apenas ele é capaz de me libertar desse desconforto.
De olhos ainda fechados e ofegante sinto quando sua mão sobe até o meu pescoço, seus lábios experientes começam a descer até a abertura da minha camisa.
— Rus-lan… — ofego gaguejando.
— Hum!
— Sua mãe.
Sua outra mão desce por meu corpo apertando onde tocava o que me fez gemer algumas vezes. Tombei a cabeça em seu ombro sem me lembrar o porquê falei