Sem dar nenhuma resposta, Henri caminha até a porta, escancara-a com brusquidão e, em um gesto seco da mão, deixa claro a Vincenzo que quer o ver fora dali.
— Você realmente acha que irei sair só porque decidiu abrir essa porta? — Vincenzo retruca, a voz carregada de irritação.
Ele caminha até a entrada e, com um movimento brusco, fecha a porta com violência, o impacto ecoando como uma sentença.
— Eu só saio daqui quando acabarmos com essa merda de fantasia doentia que você insiste em alimentar na sua cabeça.
— Não te devo explicações, Vincenzo. — Henri retruca, a raiva pulsando em cada sílaba. — Alessio está morto, e não vejo por que ele se importaria se eu for o homem de que Fiorella precisa.
— Homem? — Vincenzo repete, deixando escapar uma risada seca, carregada de desprezo. — Você não passa de um pirralho, Henri. Mal completou dezoito anos e já consegue fazer mais merda do que um bebê nas fraldas.
— Você não…
— Eu não terminei, Henri. — Corta, a voz carregada de firmeza. — Você