Vittoria pisca, confusa. A respiração permanece curta sob a máscara, enquanto os olhos percorrem o teto até encontrarem os dele.
Por um instante, apenas se encaram. Nenhuma palavra, nenhum som, somente o sorriso que desponta nos lábios dele, discreto, mas carregado de alívio.
Vittoria tenta se mover. As mãos, trêmulas e desorientadas, tateiam em busca de algum ponto de apoio, qualquer referência que a faça entender onde está.
Vincenzo, em um reflexo quase instintivo, se inclina, estende a mão na direção dela.
— Senhor, por gentileza, mantenha as mãos afastadas. — Orienta a enfermeira ao retornar, sinalizando para que ele abaixe a mão.
Vincenzo obedece, embora tudo nele implore para abraçá-la, ainda mais ao perceber quando ela força um movimento mínimo, quase instintivo, como se tentasse alcançá-lo.
— Paciente consciente. — Informa a enfermeira ao acionar o interfone. — Solicito comparecimento médico na UTI respiratória, leito três.
Poucos minutos depois, o médico entra na baia, devi