Ouvi uma voz bem próxima. Dei um resmungo e virei de lado. Eu havia dormido muito pouco.
— Maria Cristina. Acorde, querida. O café está na mesa esperando por você. Maria Cristina, venha, eu ajudo você a se levantar.
Tia Odete segurou meu braço tentando me levantar da cama. Não saí do lugar. Então me lembrei do barulho na madrugada e resmungando com a boca colada no travesseiro perguntei à tia Odete.
— O que era aquele barulho infernal essa noite?
— São aqueles rapazes. Gostam de nos perturbar. São pessoas do mal. Nunca se aproxime deles, Maria Cristina. Eles são realmente do mal.
Virei-me de barriga pra cima, os olhos bem abertos.
— O que eles fizeram pra vocês dizerem que são do mal?
— Ah, é uma