Mundo de ficçãoIniciar sessãoBella
Eu corria desesperada meus cabelos estavam um ninho, os galhos me arranhavam deixando filetes de sangue, quanto mais eu corria mais perto os barulhos ficavam, adrenalina estava a mil, o suor escorria por todo meu corpo, à exaustão estava me tomando, ouvi um cavalo relinchar, olhei para trás e tropecei em um galho grosso de árvore, meu joelho sangrava, por um segundo a dor me fez esquecer o motivo da correria, mas o motivo me alcançou, um Homem alto e forte de Capa Preta e máscara me olhava e apontava uma arma.
- Por favor não me mate!- Você está em terras proibidas, senhorita.Uma voz grossa com autoridade me falava, parecia já ter ouvido antes , mas não ligava a pessoa. Ele me olhava intensamente como se lesse a minha mente, meu íntimo.- Sinto muito.Seu olhar foi através da máscara, parecia que sentia mesmo, mas ainda assim não foi suficiente para impedir seu dedo foi para o gatilho e no momento em que nossos olhos se cruzaram.Acordei em um pulo, é a segunda vez que tenho o mesmo sonho com alguns detalhes diferentes. Na porta alguém batia incansavelmente, acordou até a Gleice dorminhoca, papai foi atender e nós ficamos no corredor espiando o que aconteceu.
###- Senhor Elton do céu, Encontraram o filho de Dona Lurdes muito machucado a beira da Colina.Elton- Quem aquele trambiqueiro.?###- É o encontraram variando dizendo monstro... Mostro.. está agorinha na casa da curandeira.Elton- Vixe e quem o encontrou?###- O *** que o encontrou, o pior é que viram momentos antes Heitor indo pela Colina, e já temos ele como suspeito, eles nunca se deram bem e se parar para ver, quando um monstro ataca ele nunca esteve presente, e sabemos que o cara é bom de briga.Elton- Ele é estranho, mas pra mim é um lunático sortudo que o monstro não quiz matar por algum motivo.###- seja como for ficaremos de olho se vê algo nos comunique.Voltamos para o quarto o rosto de Gleice estava indecifrável, a preocupação me corroía o casamento já ia ser na próxima semana, tínhamos a minha parte do dinheiro que não era lá grande coisa pois papai ficava em cima para ver os lucros, e metade do valor da Gleice, teriamos que ter um plano B, caso Heitor seja pego.
Me lembrei que esses dias tive a sensação de ser vigiada na praça, próximo à estrada da Colina, depois aquela vez em que ouvi os gritos da vítima que presencie, mas nenhum ruído do monstro, e o pior os sonhos que tem me perseguido quase todas as noites ou melhor pesadelos parece tão real, será que é um aviso para eu aceitar meu destino.Eu cochilei era de amanhã, naquele dia o pai não nos deixou trabalhar, nos levou para comprar o vestido de noiva e fazer nosso enxoval, minha cabeça estava no monstro e na minha liberdade, o que será de mim.Gleice não opinava em nada, papai pagava com sorriso no rosto, só espero que ele não gaste muito e deixe um pouco para sua velhice não sei se poderei ajudá-lo é muito ruim viver na incerteza não controlar a própria vida. O dia passou rápido, estava esgotada em fazer compras sendo obrigada. A noite caiu e o sono não me fez companhia, já era madrugada quando os meus olhos cansaram de olhar o teto e imaginar e números possibilidades na vida.






