O sabor da vitória ainda estava fresco nos lábios de Isabela quando ela e Leonardo deixaram o restaurante. A noite estava fria, o vento soprando forte enquanto caminhavam em direção ao carro de Leonardo, estacionado na área reservada.
Mas o silêncio entre eles era pesado.
— Você acha que ele vai revidar? — Isabela quebrou o silêncio, cruzando os braços para se proteger do frio.
Leonardo destravou o carro e abriu a porta para ela antes de responder:
— Ele vai revidar. — Sua voz era firme, mas sem medo. — Mas agora, ele está em desvantagem.
Isabela entrou no carro e Leonardo deu a volta, sentando-se no banco do motorista. Assim que ligou o motor, olhou para ela.
— Você confiou em mim hoje.
Ela o encarou.
— E você não me decepcionou.
O olhar dele se suavizou por um instante, e por um segundo Isabela sentiu algo diferente ali. Algo intenso. Algo perigoso.
Mas antes que pudesse analisar melhor, o celular de Leonardo vibrou no painel. Ele o pegou e franziu o cenho ao ver o número desconheci