O som suave de um violão embalava o ambiente enquanto Elisa caminhava lentamente pela areia, cada passo ecoando na alma de Rafael. Ele nunca a viu tão linda. O vestido, leve como a brisa do mar, dançava ao redor de suas pernas bronzeadas. Os cabelos soltos reluziam com a luz do sol e seus olhos, marejados, estavam cravados nos dele.
Leo, posicionado ao lado do altar, observava os pais com um sorriso sapeca. Ele sabia que aquele dia era especial. Tinha praticado com a tia Clara durante a semana inteira a fala que deveria dizer após o beijo. “Agora vocês são felizes para sempre!” — era o que ele ensaiava. Mal podia esperar pelo momento.
Rafael estendeu a mão assim que Elisa chegou mais perto. Ela a segurou com firmeza, como quem segura o destino nas mãos.
O celebrante sorriu com emoção, olhando o casal à frente.
— Estamos aqui hoje para celebrar um amor que, mesmo ferido, soube florescer outra vez. Um amor que se perdeu, se reencontrou e decidiu recomeçar.
Os olhos de Elisa se encheram