Dois dias depois, Leonardo segurava a mão de Isabela enquanto desciam do carro em frente a uma pequena casa térrea num bairro tranquilo da cidade. Ele estava nervoso como nunca estivera. O coração martelava no peito, as mãos suavam, mesmo com a brisa fria da manhã.
— Está tudo bem — disse Isabela, percebendo o nervosismo dele. — Você vai conhecê-lo, Leo. E eu estou com você.
Leonardo a olhou com ternura.
— Você não faz ideia do quanto isso significa pra mim, Isa.
Camila abriu a porta. Vestia um vestido floral simples e um sorriso contido. Havia algo mais leve em sua expressão — como se aquele momento fosse um alívio.
— Podem entrar — disse ela, abrindo passagem.
A sala era aconchegante, com brinquedos espalhados e desenhos infantis colados na parede. Em meio ao caos colorido, um garotinho de cabelos castanhos e olhos grandes brincava com um carrinho de polícia. Assim que percebeu a presença de estranhos, se levantou e correu para Camila.
— Mamãe, quem são?
Camila se ajoelhou e acarici