Annabeth ouviu o pai abrir a porta da sala como uma fera. Os olhos dele faiscavam de raiva. Só havia uma pessoa em toda Forwood que o deixava assim. Ele a olhou com as mãos na cintura, enquanto ela o ignorava, como vinha fazendo ultimamente.
— De hoje em diante, você não irá mais sair desacompanhada — avisou o xerife. — Vou cuidar para que você fique sob a supervisão de um dos meus soldados.
— O quê? — Annabeth se levantou da cadeira. — Não preciso disso, muito menos de um idiota fardado me seguindo por aí.
— Ah! Agora está falando comigo? — Edward a encarou. — Pois terá, mesmo assim. O rei dos ladrões sabe que você é minha filha e não sairá mais sozinha. É para sua segurança, Annabeth.
— Mamãe! — suplicou, voltando-se para a mãe.
— Desculpe, meu amor, mas desta vez concordo com seu pai. Não sabemos o que esse homem poderia fazer se ele a encontrasse sozinha.
— Ele não… — Ela se interrompeu, vendo os olhares alarmados dos pais.
— Ele não o quê? — questionou o xerife.
— O rei dos ladrõ