Sinan segurou a corda do poço com força e foi puxando o balde com água para cima. Enquanto fazia o trabalho braçal, os pensamentos sobre seu passado o atormentavam.
As mãos dele tremeram. Ele balançou a cabeça e se concentrou. Quando trouxe o balde de água à superfície, encheu o outro que estava vazio.
Ao terminar, devolveu o balde ao poço e pegou um pouco de água, jogando sobre o rosto.
— Então, o que vocês dois estão escondendo? — a voz veio por trás dele.
— Tina — ele não se virou, já que reconheceu a voz dela. — De onde você tirou isso?
— Olha, vocês homens subestimam a inteligência das mulheres — a loira se aproximou dele e riu. — Vocês dois estão escondendo algo de mim, e como sou do “bando”, preciso saber.
Sinan sorriu de lado e olhou para ela. Percebeu a confiança nos olhos castanhos.
— Acredito que a mocinha seja bastante desconfiada. Não estamos escondendo nada.
— Sinan de Forwood — a garota se aproximou dele e ficou perto o suficiente para suas respirações se misturarem. El