Keenan parou na esquina da mansão do xerife e olhou para a garota.
— Está entregue — disse, virando-se para sair.
— Pensei que você ficaria feliz quando me visse.
O som da voz embargada dela o pegou desprevenido. Ele se virou na direção dela, e o olhar dela o desarmou.
— Annabeth… — suspirou derrotado, fechando os olhos com força. Quando os abriu, confessou: — Você não respondeu nenhuma das minhas cartas. Eu me esforcei bastante para conseguir escrevê-las.
— Espera… Suas cartas?! — questionou, atônita.
— Sim… Escrevi cartas para você, mandei para sua mãe. Eu não sabia o endereço do lugar onde estava. Mas, pelo jeito, ela não gosta de mim, assim como seu pai.
— O quê? — exclamou, com a boca aberta. — Eu não recebi nenhuma carta, Keenan.
— Por que não estou surpreso com isso? — Ele deu uma risada sarcástica. — Suponho que você tem muito o que conversar com seus pais.
— Não posso acreditar que eles fizeram isso comigo — a ruiva balançou a cabeça, indignada. — Keenan, eu não recebi carta