"Ravenna"
Comi sem sentir o gosto nem me envergonhar mais. Como eles, mantive a cabeça altiva, enquanto ninguém dizia nada.
Vamos sair daqui.
A frase veio inesperada e fitei Cassius na hora, pois era a voz dele.
Mas ele tomava o sangue de sua taça, em silêncio. Olhos nos meus. Imobilizei-me, um pouco chocada. Até compreender que ouvira em minha mente. Não era possível. O vampiro não invadia meus pensamentos. Aquilo só podia ser um engano, minha mente me pregando peças. Tensa, mandei outra frase de volta:
Para onde?
Cassius não deu qualquer indício de entender por telepatia. Baixou a taça vazia, ainda me observando. Aguardei um pouco e então relaxei. Com certeza foi uma ilusão boba da minha parte. Eu só conseguia me comunicar em telepatia com meus pais e meus parentes quando estava no formato completo de lob