111- Brasa na lareira

Meus amores, peço desculpa pela minha ausência, sabem que eu nunca sumo dessa forma, ao contrario, estou presente aqui todos os dias, mas minha mãe adoeceu e eu precisei cuidar dela. Espero ter a compreensão de vocês.

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"Cassius"

Minhas asas bateram com mais lentidão enquanto eu segurava Venna em meus braços e descia com ela.

Em uma clareira entre a cachoeira e o castelo dos Thorne, vi as copas das árvores e senti o chão sob meus pés. Somente então fechei as asas e a pus no chão.

Não nos largamos, enquanto Venna erguia a cabeça e buscava meus olhos. Linda, entregue, ainda meio surpresa com tudo.

— É real mesmo, Cassius? — murmurou.

— É.

Mordeu o lábio e me observou, seus dedos indo suavemente até as pontas das asas, acariciando os contornos duros, o material resistente do qual era feito.

— Você é lindo. E impressionante. Por isso as cicatrizes nas suas costas. Nunca imaginei que esse fosse o seu dom. Por que não me disse?

— Sempre guardei para mim, como um trunfo. Somente meus pais
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