À medida que a droga se apoderava mais do meu corpo, minha mente se encheu de imagens de Olivia, seus olhos verdes como esmeraldas, a suavidade de sua pele e o jeito como costumava sussurrar meu nome.

Foi nesse instante que minha razão desapareceu, dominada por um instinto feroz que gritava dentro de mim, porque eu a queria e ansiava ter outro filhote com a minha companheira de verdade.

Se Olivia engravidasse de mim novamente, ela seria minha de novo, e Lucas Blackwood nunca mais poderia tocá-la, por isso apertei o volante com tanta força que os nós dos dedos empalideceram, já que eu não suportaria perdê-la, não para ele, nem para qualquer outro.

A droga sussurrava em minha mente que eu deveria aproveitar aquela situação e, se fosse preciso, forçá-la, porque, uma vez que nos reconectássemos, o amor dela por mim voltaria, e eu estava certo disso.

Assim, estacionei de qualquer jeito diante do chalé e fui até a porta cambaleando, com os olhos inflamados e a respiração fora de controle.

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