— Ethan, por favor. — Ela implorou. — Deve ser a Lily chorando, e Martha não está conseguindo acalmá-la. Deixe-me ver como ela está, prometo que volto logo.
Eu não lhe dei ouvidos, cego de desejo e certo de que Martha deveria saber lidar com algo tão simples quanto um bebê chorando. Apaguei sua resistência com beijos exigentes, envolto nos meus próprios impulsos.
Foi apenas tarde da noite que a deixei ir, tomado pela exaustão após o prazer. Ao assistir às imagens do corredor, vi enfim o que se passara depois que o sono me venceu.
Diante da porta do quarto principal, Lily permanecia com o rostinho ruborizado e inchado pelo choro incessante, e a voz já rouca de tanto sofrimento. Martha, segurando a bebê ainda inconsolável, parecia tentar se desculpar, visivelmente frustrada.
Na manhã seguinte, depois que eu saí, as câmeras registraram Olivia, exausta e movendo-se com cuidado, indo consolar nossa filha, cantando suavemente até que ela finalmente se acalmasse.
Eu sempre atribuíra o carinho