KAEL
Eu respirei fundo, tentando conter o tremor nas mãos.
Mas a dúvida já estava lá, plantada como veneno.
Ela tinha reagido à voz de Dorian. Mas não se curvado.
Ela resistira.
E quando o vínculo tentou puxar, quando meu peito doeu, quando o cheiro dela invadiu meu corpo mesmo à distância…
Um pensamento atravessou minha mente, selvagem e impossível.
E se ela resistiu… porque já era minha?
O pensamento permaneceu por quase um minuto inteiro, queimando minha mente, insistente.
Ela… minha ômega?
Não.
Não podia ser.
Minha verdadeira companheira estava morta. A única que jamais teria me deixado em dúvida.
Mesmo que Madisson fosse uma ômega, era impossível que ela fosse minha. Eu não a havia marcado. Achava que ela era humana. Merda!
Não podia. Não tinha como.
Todos os olhos na sala estavam agora fixos em mim. Todos chegando a mesma conclusão que Ezra.
— Você a marcou, filho? — A voz do meu avô era firme, carregada de expectativa.
— Não. — A palavra saiu sem pensar, antes de decidi