Mundo ficciónIniciar sesiónMADISSON
Luna foi a primeira a se mover, rompendo o silêncio carregado que pairava na sala de estar.
— Vamos para a sala de jantar — disse ela, firme. — É mais segura. E… mais privada.
Ela abriu caminho pelo corredor e nós a seguimos. A sala tinha duas portas grandes, ambas de madeira escura, e Luna as fechou assim que entramos, uma, depois a outra, como se selasse o mundo lá fora.
A mesa ocupava quase o centro inteiro da sala. Era grande, pesada, de madeira espessa, e entalhada com desenhos simétricos que pareciam correr como raízes ou constelações em movimento. Toquei de leve a borda; a textura fria e detalhada me fez pensar que, em algum momento, aquela mesa já fora usada para um jantar feliz em família.







