Eduarda permaneceu, obstinada, ajoelhada diante da mansão durante um dia inteiro e uma noite. No final, não aguentou mais e desmaiou.
Quando acordou, percebeu que Luís e Bruno não estavam ao seu lado. Ela ainda estava no seu pequeno apartamento alugado.
Do lado de fora, ouvia a conversa dos seus pais.
— Vamos embora hoje mesmo, não podemos mais deixar ela aqui. Eduarda nunca vai se comportar, ela tem pernas e vai fugir novamente. Aproveitamos que ela ainda está desmaiada e vamos voltar para casa agora! — Disse sua mãe, ansiosa.
Seu pai concordou com um aceno de cabeça e também se preparou para partir.
A porta foi aberta, e, assim que teve a chance, Eduarda se levantou, correndo o mais rápido que podia. Não teve tempo nem de calçar os sapatos, mas não se esqueceu de pegar o celular.
Ela não sabia mais a quem recorrer. Luís e Bruno a haviam ignorado de forma tão fria e distante. Em um momento de desespero, Eduarda se lembrou de Camila.
— Claro! Ela é tão boa, tão fácil de perdoar. Com