A sensação letárgica de está mergulhando no doce acalento do sono durou pouco e o descanso de Eliza foi interrompido pelos caprichos infantis de sua colega de quarto e pelos punhos impacientes de Lúcia golpeando a porta de seu quarto.
No primeiro momento, ela pensou em fingir que estava dormindo, porém conhecendo-a como era; Lúcia seria capaz pôr a porta a baixo. Desanimada, levantou-se para atendê-la.
— Há algo acontecendo, Lúcia?
Lúcia ignorou sua pergunta e invadiu o quarto esparramando-se em sua cama.
— Já vai dormir Eliza? — Ela perguntou aparentemente esquecida da grosseria inicial.
— Sim. Não sei se você esqueceu Lúcia, mas tenho trabalho, amanhã.
Eliza respondeu o mais natural possível para não parecer grossa, mas dentro de si a vontade que tinha de pedir para ela se retirar era gra