Mundo de ficçãoIniciar sessãoMatteo:
Eu não podia ceder ao pânico. O medo era um veneno — lento e corrosivo —, e eu não podia me permitir sequer uma gota. Emoções eram uma fraqueza. Eu sou o Falcão. Enterrei o medo onde ele não pudesse sussurrar em meu ouvido. Giulia era minha. E quem a tirou de mim ia pagar. Não há perdão para quem ousar tocá-la.
Meu corpo se movia como uma fera em cativeiro, o som dos meus passos ecoando como um tambor de guerra no escritório. Cada comando que eu dava cortava o ar como um chicote. Testemunhas nos arredores do Brooklyn se mostraram cegas e mudas. Dois carros escuros, um acidente. Um dos veículos fora despedaçado, enquanto o outro levava homens mascarados. Eles a arrancaram dos destroços como predadores levando sua presa.
O telefone dela foi descartado, abandonado na calçada.
A raiva subiu — amarga







