pela autora
A noite envolveu a cidade em um manto silencioso, mas dentro do hospital, uma tempestade estava prestes a se desenrolar.
Milena estava em trabalho de parto prematuro, e a atmosfera na sala de parto era tensa, carregada de uma ansiedade que podia ser sentida em cada palavra murmurada pelos médicos e enfermeiras ao redor dela.
Milena estava deitada na maca, pálida e suando, seu rosto uma máscara de dor e exaustão.
Suas mãos seguravam firmemente os lençóis, os dedos contraídos em agonia enquanto outra onda de dor a atingia, mais intensa que a anterior.
As contrações estavam vindo em uma frequência assustadora, cada uma mais avassaladora que a anterior, deixando-a sem fôlego, sem forças para gritar.
Os monitores ao seu redor piscavam e apitavam, registrando cada batimento cardíaco, cada movimento.
O som das máquinas era uma sinfonia perturbadora, um lembrete constante da fragilidade do momento.
A equipe médica estava em alerta máximo, cientes de que cada segundo contava